quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Parque São José precisa de reforma Apenas para lembrar o que ocorre a poucos metros da obra do Parque 9 de Julho.


A capital tem 14 parques lineares, mas sete estão em obras. Do que já está pronto, pelo menos um está abandonado. As quadras de esporte, por exemplo, estão debaixo d'água.


O SPTV já mostrou a importância dos parques lineares. Esses parques são construídos às margens de córregos despoluídos e se tornam uma área de lazer para os moradores. A capital tem 14 parques lineares, mas sete estão em obras. Do que já está pronto, pelo menos um está abandonado. As quadras de esporte, por exemplo, estão debaixo d'água, e o ‘fiscal do povo’, Márcio Canuto, foi conhecer esta história.

O parque linear São José tem, entre outras coisas, pista de caminhada, local para andar de bicicleta, parquinho infantil e uma praça onde as mulheres fazem a ginástica matinal.

Trinta anos atrás a água da represa de Guarapiranga chegava até o local. Quando ela recuou nasceu um grande lixão, que foi substituído pelo parque. Hoje o lugar é considerado maravilhoso para quem mora na região de Capela do Socorro, na zona sul da capital. “Melhorou bastante, porque antes a gente não tinha o que fazer. Hoje nós temos lazer. Melhorou a qualidade de vida para a gente”, garante uma moradora. De acordo com a prefeitura da capital, o parque está pronto, inteiramente pronto, mas não é bem assim.

Ele está pronto para receber reparos. “Falta água. Quando a gente quer fazer exercício tem que trazer água de casa, porque só tem o bebedor de enfeite”, garante uma moradora da região. Outra reclamação dos moradores é sobre iluminação. O parque não tem poste e nem lâmpadas. “Aqui à noite é um perigo, não tem iluminação nenhuma”, lamenta o morador.

O grande destaque do parque é o contraste do conjunto de quadras. As que ficam na parte alta servem para a prática de vários esportes, mas as quadras esportivas da parte baixa estão debaixo d’água.

“É um desperdício do nosso dinheiro, do dinheiro público, porque sabiam que não ia dar certo. É dentro da represa, e mesmo assim fizeram”, reclama uma moradora.

Além do problema com as quadras, o córrego que corre no meio do parque deveria estar limpo, mas o cheio ruim é constante.

Nosso fiscal do povo conversou com o superintendente da Sabesp e com o subprefeito da Capela do Socorro. Eles disseram que vão melhorar a situação no Parque São José. Veja o vídeo com as entrevistas de Roberval Tavares de Souza, superintendente de negócios da Sabesp, e Valdir Ferreira, subprefeito da Capela do Socorro.

"Materia publicada em 02 de Junho de 2009 SPTV - Rede Globo"
Passaram-se mais de 7 meses...nada foi feito a situação continua a mesma! e querem repetir os mesmos erros no Pq. 9 de Julho... Participe junto ao Movimento Garça Vermelha não deixe que o dinheiro seja enterrado na água.

Cidadão limpa represa tomada pelo lixo
A sujeira despejada no meio ambiente é um desafio para um morador da Guarapiranga. Ele cresceu vendo a represa ser tomada pelo lixo e hoje usa o esporte para limpar a água e denunciar a degradação.

http://sptv.globo.com/Jornalismo/SPTV/0,,MUL1331858-16576,00-CIDADAO+LIMPA+REPRESA+TOMADA+PELO+LIXO.html

(VEJA O VIDEO NO LINK ACIMA)
A sujeira despejada no meio ambiente é um desafio para um morador da Guarapiranga. Ele cresceu vendo a represa ser tomada pelo lixo e hoje usa o esporte para limpar a água e denunciar a degradação da natureza. Guarapiranga a dentro lá vai Marco Antônio.

Ele se sente um guardião das águas que abastecem quase quatro milhões de pessoas da capital paulista. “Desde nove anos que eu frequento a represa e sempre fiz minha parte e comecei a retirar o meu lixo e o lixo ao redor, mas era a mesma coisa de secar gelo”, conta Marco Antônio dos Santos, ajudante de serviços gerais. Ele cruza as águas vigilante. Conhece cada canto do reservatório. Com um caiaque Marco Antônio consegue ir a locais onde barcos e lancha não conseguem. Algumas sujeiras chegam até a represa trazida pelos córregos e só deixa a Guarapiranga se alguém retirar. Ficam concentradas em locais difíceis. “Colchão, capacete, pneu, todos os tipos de material são jogados nesse manancial”, fala Marco.

Remando mais um pouco, Marco chegou a um parque que está debaixo d´água. “Estou no parque Linear São José e estou entrando numas das quadras que eles construíram em área de várzea da represa Guarapiranga e se você falar que entrou numa quadra remando o pessoal dá risada”, conta Marco. Foi construído também um anfiteatro que assim como a quadra só poderá ser usado quando o nível da água baixar.

O subprefeito da Capela do Socorro disse que não houve erro de cálculo e que a obra foi bem planejada. “Esses equipamentos têm a função de serem usados uma parte do ano e a outra parte do ano ficar inundado e justamente para proteger os cursos da água, as margens de invasões e de lançamento de entulho”, explica Valdir Ferreira, subprefeito.

A Sabesp informou que usa dois barcos para limpar a sujeira na Guarapiranga. E que, em dois anos e meio, retirou da represa o equivalente a 185 caminhões carregados de lixo.

"Materia publicada em 06 de Outubro de 2009 SPTV - Rede Globo"

Retirada de lixo da Guarapiranga pela Sabesp bate recorde


Em dezembro, 11,1 toneladas de lixo foram removidas Mais  de  11  toneladas  de  lixo  foram  retiradas  pela Sabesp da represa
Guarapiranga em dezembro. O volume é recorde desde que a companhia iniciou, há quase três anos, o projeto Sabesp na Operação Defesa das Águas.

Desde  setembro,  as  equipes da empresa têm removido, por mês, mais de 100 mil  litros  (7,8  toneladas)  de materiais sólidos, como plásticos, pneus, garrafas  e pedaços de madeira ­ montante até então inédito. O maior volume havia  sido  registrado  em  fevereiro passado, quando 93,5 mil litros (7,3 toneladas) foram removidos da Guarapiranga.

Parceria com a Prefeitura de São Paulo, o projeto Sabesp Na Operação Defesa das  Águas já coletou, no total, 132,5 toneladas de resíduos das margens da represa  Guarapiranga.  O  programa  teve  início  em  março  de 2007. Duas embarcações são utilizadas pelas equipes da Sabesp, que se deslocam para as margens  dos  rios  e córregos (afluentes da Guarapiranga) e removem o lixo que  flutua  por  ali. O material é armazenado e, posteriormente, recolhido
pela prefeitura, que se responsabiliza pela destinação e reciclagem.

Só  nos  últimos  quatro  meses,  a  Sabesp  retirou  da  Guarapiranga 36,2 toneladas  de lixo, sendo 8,7 toneladas (111,3 mil litros) em setembro, 8,1 toneladas  (103,6  mil litros) em outubro, 8,3 toneladas (106,1 mil litros) em novembro e mais as 11,1 toneladas (143 mil litros) de dezembro.

O ano de 2009 também foi o que registrou o maior volume de resíduos sólidos removidos  da  represa  até  aqui,  com  56,3 toneladas (721,6 mil litros), superando as 55,5 toneladas (711,8 mil litros) de 2008. Em 2007, ano em que teve  início  o  Sabesp na Operação Defesa das Águas, 20,7 toneladas (265,7 mil litros) de lixo haviam sido retirados da Guarapiranga pela Sabesp.

A quantidade de lixo coletada até o momento é suficiente para encher 283 caminhões basculantes.

Fonte: Imprensa Sabesp

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Prefeitura pode pagar R$ 18,8 mi a motel em SP


Um motel instalado na zona sul da cidade pode ganhar a soma significativa de R$ 18 milhões em indenização da Prefeitura de São Paulo, que está desapropriando o local, junto à represa de Guarapiranga.

Decisão da 9.ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, do último dia 10, obriga a Prefeitura a depositar em juízo cerca de R$ 18,8 milhões de indenização para o Motel Roma. Instalado desde 1984 na altura do número 4.000 da avenida Robert Kennedy, no bairro do Socorro, e com contrato de locação até 2018, os proprietários do motel não foram incluídos no decreto de desapropriação do local e, por isso, não receberam indenização. Apenas o dono do terreno foi indenizado.

Procurada, a Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos confirmou ter sido notificada e que vai recorrer da decisão. A Procuradoria do município, contudo, não se pronuncia sobre processos em andamento, segundo a assessoria de imprensa da secretaria.

A advogada do empreendimento, Lívia Biscaro Carvalho, da Diamantino Advogados Associados, explicou que primeiro a empresa entrou com ação para que um perito particular fizesse um levantamento financeiro das melhorias, equipamentos, ponto, clientela e dos lucros cessantes, de onde se chegou ao valor de R$ 18,8 milhões.

Com base no laudo do perito, a juíza titular da 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Simone Gomes Rodrigues Casoretti, julgou procedente o pedido de antecipação de tutela em ação de indenização. Com a decisão, o município terá de depositar a quantia de R$ 18.841.413,34, referente à imissão provisória de posse, sob pena diária de

R$ 5 mil, caso não seja cumprida a determinação. Em outras palavras, se a Prefeitura não realizar o depósito judicial não pode tomar posse da área.

Há um outro laudo judicial, que ainda não foi divulgado, e cujo valor pode ser maior ou menor que o verificado pelo perito do motel. "É cabível nessa ação discutir valores, mas o depósito judicial garante que o empreendimento não ficará sem nenhuma indenização", diz Lívia Biscaro. Segundo ela, a maioria da jurisprudência a respeito do assunto favorece seu cliente.

Fonte:http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=71738

TCC represa da Guarapiranga: a arte final.


água, terra e homem.

http://camilabraga.wordpress.com/2009/11/19/tcc-represa-da-guarapiranga-a-arte-final/